quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Introdução

O Blog Clima & Tempo foi criado com o objetivo de interação entre alunos e professores da área de Geografia do Colégio Militar de Porto Alegre. Aqui será enfatizado os temas clima e tempo onde dúvidas serão esclarecidas e ,cada vez mais, adquirindo conhecimente. Tudo isso de uma forma divertida, sadia onde o estudo será eficaz. CONFIRA!!!

Os Elementos do Clima

Os elementos do clima são elementos naturais capazes de interferir nas características de um ou mais climas.
Radiação Solar:
No estudo do clima é sempre recomendável que comecemos pelo estudo da radiação solar a principal fonte de energia do planeta terra. No esquema abaixo vemos como essa energia é absorvida.

A maior importância da radiação solar é que ela aquece a agua e faz com que ela evapore assim movimentando a atmosfera terrestre.
Temperatura Atmosférica:
A temperatura atmosférica é um dos elementos mais importantes para o clima. Ele corresponde ao “frio” e ao “calor” da atmosfera.
A temperatura pode variar de um lugar para outro ou até no mesmo lugar no decorrer do tempo. Isso e muito característico de desertos que de dia a temperatura passa de 45º C e durante o noite a temperatura fica perto dos 0º C.

Essa diferença de temperatura e chamada de amplitude térmica que é a diferença entre a temperatura máxima e a minima em um certo espaço de tempo como um dia, um mês, um ano.
A temperatura pode variar com a latitude, a altitude e o relevo. Ela varia no caso da latitude por causa do formato da Terra quanto mais perto do equador a temperatura fica mais alta e quando mais perto dos polos a temperatura fica mais baixa. Mas só isso não quer dizer a temperatura de um lugar se a região for muito alta la sera mais frio mesmo sendo perto do eguador um bom exemplo e a cordilheira dos Andes.

Outro aspecto que também esta ligado ao clima e o relevo em alguns lugares cadeias de montanhas na beira dos mares como ocorre no nordeste brasileiro faz com que forme áreas desérticas o ar unido que vem do mar bate nas cadeias de montanhas condessa e chove assim o ar que passa para o interior do continente e seco provocando poucas chuvas assim formando ares desérticas por isso o relevo também influencia no clima de uma região.

Seca no nordeste
A Agua na Atmosfera:
A grande parte da agua existente no planeta Terra esta em circulação o que é chamado de ciclo da agua ou ciclo hidrológico. Na figura abaixo veremos como esse ciclo funciona.

O vapor de agua representa uma pequena parte da atmosfera cumprindo uma importante missão que é a de regulador térmico e ainda a quantidade de vapor de agua na atmosfera determina a possibilidade de ocorrer ou não precipitações.
A umidade da atmosfera geralmente diminui com o aumento da altitude e aumenta com a proximidade do eguador.
Pressão atmosférica, ventos e massas de ar:
Apressão atmosférica é a pressão que a atmosfera exerce sobre um corpo. O aparelho que mede a pressão atmosférica e chamado de barômetro. Apressão atmosférica varia com a altitude e com a aproximação do equador quanto mais alto ou mais perto do equador menor a pressão atmosférica.
O vento é o ar em movimento. O ar se desloca das ares que tem mais pressão para as de maior pressão (ares frias) para as de menor pressão (ares quentes). Esse movimento pode se vertical ou horizontal. Quem provoca essa diferença de temperatura e o sol ele é o grande responsável pelas diferenças de pressão na atmosfera. No esquema a seguir veremos como funciona o movimento vertical.

No esquema a seguir vemos como a circulação geral da atmosfera. Os ventos podem variar conforme o clima de cada região.

Quais são os fatores que influenciam o comportamento dos elementos climáticos e quais são suas conseqüências?

Os fatores climáticos são os responsáveis pelas características ou modificações dos elementos do clima e devem ser analisados em conjunto: uma localidade, por exemplo, pode estar perto do mar e ser seca, ou pode estar próxima a linha do equador e ser fria. Os principais fatores são a latitude, a altitude, a maritimidade (a distância de uma localidade em relação ao mar), as correntes marítimas e as massas de ar, além daqueles relacionados às atividades humanas. As regiões de baixa latitude possuem temperaturas mais elevadas, pois recebem maior incidência de radiação solar. É o caso da zona tropical da Terra, situada entre os trópicos de Câncer e Capricórnio.Nas áreas de baixa altitude, a atmosfera mais densa retém e conserva o calor por mais tempo. Nas áreas de altitude elevada, o ar mais rarefeito tem menor capacidade de conservar o calor proveniente da energia do Sol. Além disso, ar é aquecido por irradiação. A radiação solar atinge a superfície, mas a parte mais baixa da atmosfera não absorve a sua energia, não a transforma em calor. As rochas, o solo, a água e a vegetação absorvem parte desta energia e refletem outra parte. Essa reflexão é chamada de irradiação. Apenas a energia irradiada é absorvida pela atmosfera mais próxima à superfície e, desta forma, transformada em calor. Maritimidade - acontece em territórios próximos do mar e oceano, provocando um aumento da umidade relativa do ar possibilitando a ocorrência de chuvas ou contato mais intenso com as massas de ar que vêm dos oceanos, o que implica na caracterização das temperaturas locais e regionaisPressão atmosférica - variações históricas das amplitudes de pressões endógenas (magma) e exógenas (crosta) do planeta Terra. As altas pressões resultam da descida do ar frio. A rotação da Terra faz o ar, ao descer, circular à volta do centro de alta pressão. Quando o ar quente se eleva cria, por baixo dele, uma zona de baixa pressão. Baixas pressões, normalmente signficam mau tempo. No hemisfério Norte o ar desloca-se no sentido horário e, no hemisfério Sul, no sentido anti-horário. Quanto mais baixa a altitude, maior a pressão. As baixas pressões são causadas pela elevação do ar quente. Este circula no sentido horário no hemisfério Sul e no sentido anti-horário no hemisfério Norte. A medida que o ar, ao subir, arrefece, o seu vapor de água transforma-se em nuvens, que podem produzir chuva, neve ou tempestade. Simultaneamete, ao nível do solo, há ar que se desloca para substituir o ar quente em elevação, o que dá origem a ventos.Continentalidade - é o contrário é o que ocorre com a maritimidade. Quanto mais próximo as grandes massas líquidas, menor será a variação da temperatura (maritimidade) e quanto mais distante as grandes massas líquidas, maior será a variação da temperatura. (continentalidade)Órbita - mudanças cronológicas (geológicas e astrofísicas) nas posições das órbitas terrestres (em graus, minutos, segundos, décimos, centésimos e milésimos de segundos) ocasionam maiores ou menores graus de insolação que modificam as variadas ações calorimétricas (ora incidentes ou deferentes) no planeta Terra (dificilmente perceptíveis aos humanos);Corrente aoceânica - é dividida em:Correntes quentes: formam-se na zona intertropical, próxima à Linha do Equador, e movimentam-se em direção às zonas polares. Correntes frias: formam-se nas zonas polares e movimentam-se em direção à região equatorial. Vegetação - emite determinadas quantias de vapor de água, influenciando o ciclo hidrológico de uma região.Relevo – quando eegiões elevadas recebem deslocamentos horizontais de ar, sofre condensação e consequente precipitação.O fator humanoA história da Terra registra grandes alterações climáticas, antes mesmo da presença humana. A condição para o desenvolvimento da vida nas terras emersas do planeta dependeu, inclusive, de modificações na composição química da atmosfera. Mas estas mudanças ocorreram em grandes espaços de tempo. Atualmente as alterações climáticas e os problemas que elas projetam para o futuro são resultantes, principalmente, das atividades humanas. A poluição atmosférica tem aumentado em escala progressiva há mais de dois séculos, a partir da Revolução Industrial. A industrialização inaugurou o uso em grande escala dos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural), principais responsáveis pelas mudanças climáticas que ameaçam o planeta na atualidade. A sociedade de consumo baseada no aumento da produção e oferta de bens materiais, é outra conseqüência da "civilização industrial". No século 20, o automóvel representou a face mais visível dos valores desta sociedade, hoje é o principal responsável pela poluição atmosférica nas grandes cidades.A dilapidação dos recursos naturais, o desmatamento, a deterioração dos rios, a construção de represas e muitas outras realizações humanas, exercem também influências negativas sobre o clima. Lidar com estas questões e propor soluções estão entre os desafios a ser enfrentados no século 21.

Tipologia Climática

O clima polar ocorre nas costas eurasianas do Ártico, na Groenlândia, ao norte do Canadá, no Alasca e na Antártida. As temperaturas médias mensais são muito baixas. No Inverno chegam a atingir valores inferiores a -50ºC. No Verão as temperaturas médias raramente ultrapassam os -10ºC. A amplitude térmica anual é muito elevada. No inverno há dias em que o Sol não nasce, e certos dias no verão ele não se põe. Também é um clima que apresenta altas amplitudes térmicas. A precipitação é muito reduzida, ocorrendo, sobretudo, na estação mais quente.

Clima temperado possui uma média acima de 10º C, nos meses mais quentes e entre -3º e 18º C, nos meses frios. Possuem quatro estações bem definidas: um verão relativamente quente, um outono com temperaturas gradativamente mais baixas com o passar dos dias, um inverno frio, e uma primavera, com temperaturas gradativamente mais altas.

Clima desértico tem uma pequena quantidade de chuvas e uma grande amplitude térmica. Ocorre tanto em áreas tropicais e em áreas temperadas: Clima desértico também pode ser conhecido como clima árido.
O clima equatorial que acontece no mundo possui as mesmas características do que acontece no Brasil, ele é caracterizado pela alta média de temperatura e pela alta pluviosidade e acontece em regiões próximas à linha do Equador.
Os climas tropicais são caracterizados por temperaturas elevadas - todos os meses do ano apresentam temperaturas médias de 18 °C ou superiores. Esses climas podem ser divididos em: Tropical de floresta onde a precipitação de pelo menos 60 mm. Estes climas são típicos de regiões próximas ao equador, e não têm estações do ano. Como por exemplo: Cingapura, Belém, Cabinda. Tropical de monções, mais comum no sul da Ásia e leste da África, resulta dos ventos de monções que mudam de direção de acordo com as estações este clima tem um mês mais seco, com menos de 60 mm de chuva. Clima tropical úmido e seco ou de savana com uma estação mais seca.

Exemplos dos fenemos climáticos resultante dos elementos climáticos

A neve é um fenômeno meteorologia que se constituem na queda de cristais de gelo que são formados na interior ou abaixo da nuvem e o acumulo de neve pode causar geleiras.

A chuva é um fenômeno meteorologia que constituem na condensação da agua e da queda de agua liquida.

O granizo se forma de particolas de agua que ficão com um movimento horizontal dentro da nuvem até que a pedra de gelo fique mais pesada e o vento que empura para cima não suporte o peso da pedra e caia.

DIFERENÇA ENTRE CLIMA E TEMPO

O tempo meteorológico é o estado momentâneo do ar atmosférico em uma porção da superfície terrestre; ele é determinado ao se verificar se nesse lugar faz frio ou calor, se há chuva ou tempo de céu limpo, se há brisa ou vendaval, etc.
O clima se dá com base na observação contínua do tempo meteorológico, estabelecendo assim as principais características do local, determinando a pressão atmosférica, umidade, temperatura marcantes a cada época do ano. Ou seja, o clima é uma sucessão habitual de tipos semelhantes de tempos meteorológicos, que acabem nos dando informações para saber quais os meses mais frios, quentes, secos etc.

Tipos de Clima

No nosso planeta existem Climas diversos, espalhados, logicamente, entre todos os biomas da Terra. Podem ser classificados em Climas: Quentes, Temperados, Áridos ou Frios. São eles:
→ Climas Quentes: - Clima Equatorial; - Clima Tropical.
→ Climas Temperados: - Clima Mediterrâneo; - Clima Temperado Oceânico; - Clima Temperado Continental;
→ Climas Áridos: - Clima Desértico; - Clima Semi-árido;
→ Climas Frios: - Clima Continental Frio; - Clima Sub-polar; - Clima Polar; - Clima de Montanha/ de Altitude.

CONCEITO DE CADA TIPO DE CLIMA

Existem muitos tipos de Climas no mundo, climas quentes, temperados, frios ou áridos, espalhados por todos os cantos do mundo. Conheça um pouco mais de cada tipo de clima:
CLIMAS QUENTES:
Clima Equatorial: É um tipo de clima que ocorre, principalmente, entre latitudes de 5° N e 5° S, por isso, próximas à linha do Equador. As principais áreas de ocorrência são as bacias do Congo e do Amazonas, ocorrendo também em locais da costa oriental da América Central e em ilhas do Sudeste Asiático (Malásia, Filipinas, entre outros). Sua temperatura média anual varia entre 24 °C e 27 °C, pois além de ser uma área equatorial, o Sol anda sempre próximo do zênite, e a amplitude térmica anual oscila muito pouco, menos de 4 °C. Caracterizam-se por apresentarem chuvas de convecção (oriundas do ciclo da água), florestas muito densas e com árvores altíssimas e a maior biodiversidade do mundo nessas florestas equatoriais.
Clima Tropical: Ocorre nas regiões entre 5° e 30 (N e S) e ocorre em áreas como partes da Venezuela e da Colômbia, interior do Brasil, Sudão, oriente africano, parte da África do Sul, norte australiano e na América Central. Apresentam temperatura média anual elevada, e oscilam entre 15 °C e 20 °C. Mesmo com a maioria das chuvas de origem convectiva, em regiões de montanhas ocorrem chuvas de origem orográfica. As chuvas são muito freqüentes, mas não tanto como no Clima Equatorial. Caracteriza-se por apresentar, basicamente, duas estações: uma úmida e outra seca. A vegetação típica é a de savanas e florestas tropicais.
CLIMAS TEMPERADOS:
Clima Mediterrâneo: Ocorrência nas áreas de latitude principalmente entre 30° e 40° N e S. principalmente nas áreas da bacia do Mediterrâneo, Califórnia, centro do Chile, sul da África do Sul e o sul da Austrália. A temperatura média anual é de 22° C, mas a média do mês mais quente não passa dos 28 °C, e a do mês mais frio nunca desce de 5 °C. O outono e o inverno são os meses chuvosos, onde a precipitação (de origem frontal) fica entre 500mm e 1000mm. O verão é quente, seco e prolongado, já o inverno é curto, suavemente frio e úmido. Outra característica é que este clima ocorre em pequenas áreas geralmente próximas a desertos, e a vegetação é bastante variada, apresentando arbustos como as oliveiras, moitas altas(as maquis) e baixas(as garrigues).
Clima Temperado Continental: Situado mais comumente entre 35° e 45° N e S, este clima continental aparece no norte e nordeste dos EUA, interior da Península Balcânica, norte da China, interior das Coréias e do Japão e toda a parte centro-leste da Europa. As temperaturas médias anuais são de aproximadamente 10 °C, mas no mais quente dos meses pode ocorrer temperatura de 22 °C, e no mais frio a temperatura pode ser inferior a 0 °C, ou seja, elevada amplitude térmica. As chuvas não são abundantes, e ocorrem mais frequentemente nas regiões de montanhas, sendo o verão (quente e curto) o período mais chuvoso (chuva de origem convectiva); já no inverno (muito frio e longo), a precipitação aparece sob forma de neve. As vegetações predominantes são as estepes ou pradarias.
Clima Temperado Oceânico: As áreas de ocorrência situam-se entre 40° e 60°, N e S, com destaque para toda a parte Atlântica da Europa, do norte da Espanha até o sul da Escandinávia, o litoral sul do Chile, extremo sul da Austrália, Nova Zelândia e Tasmânia, litoral noroeste dos EUA e litoral sudoeste do Canadá. As temperaturas médias anuais ficam em torno de 20 °C e a amplitude térmica anual é mais estável e menor do que a do Clima Temperado Continental, amenizada pela proximidade do mar, que funciona como elemento de equilíbrio térmico e pela atuação da Corrente do Golfo do México, famosa por isso. A vegetação apresenta-se como florestas temperadas, constituídas caducifólias, árvores de porte médio que trocam as folhas a cada outono ou inverno.
CLIMAS ÁRIDOS:
Clima Desértico: A área de ocorrência mais comum situa-se entre 15° e 45° N e S, coincidindo com as faixas tropicais, sendo destaques: o norte do México, o sudoeste dos EUA, todo o norte africano, a Arábia, Irã, Paquistão, faixas baixas do Peru e Chile, o interior da Austrália e o sudoeste da África do Sul. As temperaturas sofrem grandes oscilações durante o dia, sendo superiores a 30 °C, pois o solo retém pouco calor. As temperaturas médias mensais situam-se acima de 35 °C. As chuvas são praticamente inexistentes, e quando ocorrem, são muito fracas, sendo a precipitação anual inferior a 150mm. A precipitação ocorre sempre de forma localizada, como aguaceiros, sendo muito irregular. Como não há vegetação, o escoamento é muito rápido e pouco proveitoso, formando torrentes de lama. A pouca água que cai evapora-se, a maioria, logo em seguida. A aridez, reforçada pelas secas correntes frias, fornecem pouca umidade para os litorais, é a principal característica deste clima.
Clima Semi-árido: Apresenta baixos índices de umidade atmosférica na maior parte do ano, e curtos períodos com chuvas, porém, nesses períodos, as chuvas são tão freqüentes que sempre mudam o cenário quase desértico deste clima. Ocorre em diversas latitudes diferentes: Nordeste do Brasil, faixa oeste da Argentina, sul da região do Deserto do Saara, centro-oeste da Arábia Saudita, Botsuana, norte da África do Sul, leste da Austrália. Como é um clima quase desértico, nota-se que este clima fica em áreas intermediárias, entre deserto e áreas mais chuvosas. A precipitação média anual ronda os 700 mm, muito mal distribuídas no ano, e a temperatura média anual é de aproximados 27 °C.
CLIMAS FRIOS:
Clima Continental Frio: Este clima aparece em regiões continentais de latitudes entre 45°N e 60°N, onde se encontra a Europa Oriental (sobretudo a Polônia e a Rússia), o sul da Sibéria (na faixa dos 55°N), norte da Manchúria, norte do Japão, norte dos EUA e sul do Canadá. As temperaturas baixas fazem com que a média de temperatura do mês mais quente seja menos do que 20 °C, e a dos mais frios é sempre inferior a 0 °C. Com o nível de precipitação anual inferior a 750 mm, as chuvas são poucas, e no inverno as precipitações são, em maioria, neve. Durante os amenos verões, a temperatura sobe muito, mas por pouco tempo. A vegetação predominante é a Taiga e suas variações (taiga siberiana – a maior do mundo – Taiga Canadense, taiga escandinava...).
Clima Sub-polar: Mais frio do que o clima acima, situado a latitudes entre 55°N e 65°N, região da Suécia, Finlândia, Sibéria (norte da Rússia), o Alasca e a maioria do território do Canadá. É um clima de transição, do Clima Continental Frio para o Clima Polar. As médias de temperatura são muito baixos: a do mês mais quente não passa dos 10 °C, e a dos meses mais frios pode atingir a marca de -20 °C. As chuvas são escassas e as precipitações aparecem quase sempre sob forma de neve. As taigas e tundras aparecem aqui, pois é um clima de transição.
Clima Polar: Simplesmente o mais frio dos climas, aparece nas regiões situadas em latitudes de 65° N e S até os pólos N e S, abrangendo o Ártico, a Antártida, norte do Alasca, norte do Canadá, norte da Sibéria, toda a Groenlândia e a maioria da Islândia, além de ilhas da Rússia situadas ao norte do país. As temperaturas são sempre muito baixas, sem estação quente. A média de temperatura do mês mais quente raramente alcança 10 °C, e a média do mês mais frio ultrapassam os – 30 °C, alcançando as mais baixas temperaturas do planeta. No período correspondente ao verão, a inclinação do eixo da Terra faz com que os raios solares alcancem pouco a região, assim a temperatura sobe muito pouco. Há uma camada permanente de gelo na maioria dos locais deste clima, e nos poucos lugares em que essa camada é derretida no verão, o solo fica exposto e cria condições para o crescimento da Tundra, vegetação homogênea e de pequeno porte, que logo em seguida será recoberta pelo gelo. As chuvas praticamente inexistem, e as precipitações são em forma de neve.
Clima de Montanha/de Altitude: É um clima que predomina em áreas de grandes altitudes, cadeias de montanhas como as cordilheiras dos Andes, do Himalaia, dos Alpes suíços, a Cadeia do Atlas entre outros. Todas as precipitações ocorrem sob forma de neve, e as temperaturas chegam, nos pontos mais frios, em até – 30 °C, e no verão aos 10 °C. O principal fator que determina o frio é o ar rarefeito, em funçã da altitude, o que impede a propagação do calor. A vegetação é a mesma da região dos sopés das montanhas, mas acima de 4000 m existe uma cobertura permanente de gelo.

Mudanças Climáticas

A temperatura média da Terra gira em torno de 15º C. Isso ocorre porque existem naturalmente gases, como o dióxido de carbono, o metano e o vapor d’água em nossa atmosfera que formam uma camada que aprisiona parte do calor do Sol. Se não fossem esses gases, a Terra seria um ambiente gelado, com temperatura média de -17º C. Esse fenômeno é chamado de efeito estufa. Não fosse por ele, a vida na Terra não teria tamanha diversidade. Só que desde a revolução industrial, começamos a usar intensivamente o carbono estocado durante milhões de anos em forma de carvão mineral, petróleo e gás natural, para gerar energia, para as indústrias e para os veículos. As florestas, grandes depósitos de carbono, começaram a ser destruídas e queimadas cada vez mais rápido. Com isso, imensas quantidades de dióxido de carbono, metano e outros gases começaram a ser despejadas na atmosfera, tornando a camada que retém o calor mais espessa. Isso intensifica o efeito estufa. E nosso planeta, agora, já mostra sinais de febre. Por isso, o aquecimento do planeta é o maior desafio ambiental do século 21.
Somente no último século, a temperatura da Terra aumentou em 0,7º C. Parece pouco, mas esse aquecimento já está alterando o clima em todo o planeta. As grandes massas de gelo começam a derreter, aumentando o nível médio do mar, ameaçando as ilhas oceânicas e as zonas costeiras. Furacões, tufões e ciclones ficam mais intensos e destrutivos. Temperaturas mínimas ficam mais altas, enxurradas e secas mais fortes e regiões com escassez de água, como o semi-árido, viram desertos. A vida na Terra fica ameaçada.Quando o aquecimento global foi detectado, alguns cientistas ainda acreditavam que o fenômeno poderia ser causado por eventos naturais, como a erupção de vulcões, aumento ou diminuição da atividade solar e movimento dos continentes. Porém, com o avanço da ciência, ficou provado que as atividades humanas são as principais responsáveis pelas mudanças climáticas que já vêm deixando vítimas por todo o planeta. Hoje não resta dúvida. O homem é o principal responsável por este problema. E é ele que precisa encontrar soluções urgentes para evitar grandes catástrofes.
Impactos
Nos últimos cem anos, a Terra ficou 0,7º C mais quente. Parece pouco, mas esse aquecimento já está alterando o clima em todo o planeta, causando derretimento de geleiras, elevação do nível do mar, furacões mais intensos, enchentes e secas cada vez mais fortes. Caso medidas drásticas não sejam tomadas para controlar o aquecimento global, o planeta enfrentará tempos muito difíceis. A temperatura irá aumentar mais que 2º C acima dos níveis pré-industriais, com riscos de extinção em massa, colapso dos ecossistemas, falta de alimentos, escassez de água e grandes prejuízos econômicos.
Soluções
O furacão Catarina, que atingiu o litoral gaúcho e catarinense em 2004, e a seca na Amazônia, que surpreendeu o mundo em 2005, já mostraram que o Brasil é muito vulnerável e ainda não está preparado para enfrentar o aquecimento global. A principal medida é estancar a destruição da Amazônia. Os desmatamentos e as queimadas fazem do País o quarto emissor de gases do efeito estufa do planeta.As grandes hidrelétricas, que inundam imensas áreas de florestas, emitem grandes quantidades de metano para a atmosfera e expulsam comunidades inteiras de suas áreas tradicionais. As usinas a carvão mineral causam grande impacto ecológico e são grande fonte de gás carbônico. A energia nuclear também deve ser banida, pois ela é suja, cara, perigosa e ultrapassada. Estas não são soluções para o Brasil.A eficiência energética é uma das formas mais limpas, baratas e rápidas de diminuir as emissões de gases de efeito estufa. Investindo em eficiência energética, o Brasil poderá economizar 25% da energia que consome. O Brasil já tem 45% da sua matriz energética baseada em fontes renováveis, mas tem um imenso potencial eólico e solar que precisa ser explorado. Pequenas centrais hidrelétricas sem barragem e o biogás gerado nos aterros sanitários e nas estações de tratamento de esgotos são também alternativas importantes para a geração de energia no País.Nas grandes cidades brasileiras, a queima de combustíveis fósseis provoca sérios danos à saúde e contribui para o aquecimento global. Combustíveis de transição, como o álcool e o biodiesel, devem ser amplamente utilizados por veículos particulares e coletivos. Nas metrópoles deve haver prioridade para o transporte coletivo de qualidade, com investimentos em sistemas mais eficientes e baratos. Os bondes elétricos e os trens metropolitanos são uma alternativa crucial. Ciclovias seguras devem ser implantadas e a malha ferroviária revitalizada e ampliada. Práticas agrícolas sustentáveis precisam ser disseminadas entre os agricultores que já estão sofrendo as anomalias climáticas, principalmente na região Sul. Novos estudos precisam ser feitos para possíveis adaptações ao zoneamento agrícola e redução de riscos no campo. A expansão da agricultura deve ocorrer através da recuperação de áreas já desmatadas e não sobre nossos biomas tão ameaçados.
Uma Política Nacional de Mudanças Climáticas é urgente para integrar ações isoladas que hoje são implementadas por instituições de pesquisa, universidades e pela sociedade civil. Estudos devem ser feitos sobre as conseqüências do aquecimento global no País. O assunto não pode virar prioridade apenas durante os desastres. É preciso que o governo federal coordene a elaboração de um Mapa de Vulnerabilidade e Riscos às Mudanças Climáticas, além de um Plano Nacional de Adaptação para reduzir as vulnerabilidades e um Plano Nacional de Mitigação para combater as causas do aquecimento global.No semi-árido, as ações do Plano Nacional de Combate à Desertificação devem ser implementadas e integradas a uma Política Nacional de Mudanças Climáticas. A recuperação de áreas degradadas, de matas ciliares, a implementação de barragens subterrâneas e expansão do número de cisternas é fundamental para a população da região.Os sistemas públicos de saúde precisam considerar a tendência de aumento de doenças infecciosas, assim como a redistribuição geográfica de doenças como a malária e a dengue. Estiagens prolongadas causarão também problemas de nutrição e até de más condições de higiene devido à falta de água, tanto no campo, como nas cidades. O governo brasileiro precisa ainda lutar nos fóruns internacionais para fortalecer o regime global sobre mudanças climáticas, o Protocolo de Kyoto, para garantir que o aumento médio da temperatura permaneça o máximo possível abaixo de 2º C, o que poderá ser obtido se as concentrações de gás carbônico não ultrapassarem os 400 ppm (partes por milhão). Para que isso ocorra, os países industrializados terão que reduzir os seus níveis de emissões em curto prazo. E os países em desenvolvimento não devem reproduzir o modelo de crescimento dos países desenvolvidos, baseado em utilização intensiva de combustíveis fósseis. Suas necessidades de desenvolvimento devem ser atendidas utilizando energias renováveis modernas. O Brasil pode e deve dar exemplo ao mundo no setor energético.
PROTOCOLO DE KYOTOA preocupação com o aquecimento global levou à criação, em 1988, do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), com os principais cientistas do clima e representantes de governos de todo o mundo. Em 1992, a ONU aprovou no Rio de Janeiro a Convenção sobre Mudanças Climáticas, que levou ao Protocolo de Kyoto, o mais ambicioso tratado ambiental. A primeira meta do Protocolo (2008-2012) é uma redução média de 5,2% em relação às emissões de gases de efeito estufa em 1990, para países desenvolvidos. Mas isso é pouco. Cientistas consideram que a redução tem que ser de 50% das emissões globais até 2050, para que o aumento de temperatura da Terra não ultrapasse o limite de 2º C, considerado o ponto de colapso do clima.
O que não é solução
Ao contrário do que defende equivocadamente a indústria nuclear, a energia nuclear não é solução para barrar as mudanças climáticas. Em algumas décadas, essa energia não apresentará vantagem em relação a, por exemplo, usinas movidas a gás natural. Além do altíssimo custo de construção e operação de uma usina atômica, o lixo radioativo não possui solução e permanece uma ameaça por milhares de anos. Qualquer projeto de construção de nova usina atômica, como o de Angra 3, deve ser definitivamente descartado. E todas as usinas em operação devem parar suas atividades, pondo fim à ameaça nuclear.A geração de energia de grandes usinas hidrelétricas, que já foi considerada energia limpa, também não deve ser a alternativa para ampliar a nossa matriz energética. As grandes barragens geram graves problemas socioambientais, além de emitirem grandes quantidades de metano. Projetos como as usinas de Belo Monte e Altamira, no rio Xingu, e de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira, expulsam populações tradicionais e devem ser interrompidos e engavetados.
A geração de energia a carvão mineral tem altíssimos custos socioambientais e de saúde pública. Em uma das áreas com as maiores jazidas de carvão mineral do Brasil, na região de Criciúma (SC), a paisagem já foi irremediavelmente alterada pela mineração e deposição de resíduos do carvão. Algumas áreas estão hoje entre as mais poluídas de todo o Brasil. Além disso, as emissões de gases de efeito estufa das usinas termelétricas a carvão desestabilizam o clima do planeta.Impedir a destruição de nossas florestas é a principal contribuição do Brasil para reduzir o aquecimento global. E a eficiência energética deve ser prioridade.
O que você pode fazer
Economize energia. Troque lâmpadas incandescentes por fluorescentes, apague luzes desnecessárias, desligue aparelhos domésticos quando não estiverem em uso e compre eletrodomésticos classificados como nível A em eficiência energética. Deixe o carro na garagem e utilize o transporte coletivo e a bicicleta, quando possível. Dê preferência a combustíveis como o álcool e o biodiesel. Faça revisões periódicas no seu veículo para reduzir as emissões de poluentes.Evite o desperdício de água. Feche sempre a torneira quando não estiver em uso. Em áreas sujeitas a secas prolongadas, armazene água.Informe-se sobre as habitações ambientalmente corretas, que aproveitam a água da chuva, usam energia do sol para iluminação e aquecimento, e têm climatização natural.Ajude a recuperar o verde de sua cidade. Plante árvores no seu quintal, na sua propriedade rural e até mesmo em áreas públicas.Apóie e participe de ações contra a destruição de nossas florestas.Exija da sua prefeitura sistemas eficientes de drenagem urbana, coleta e tratamento de esgotos.Informe-se e procure entender as causas das mudanças climáticas e suas conseqüências. Divulgue na sua comunidade estas informações e cobre dos governantes medidas para combater o problema e seus impactosPressione empresas e governos a substituírem as energias sujas, perigosas e ultrapassadas (combustíveis fósseis, nuclear, grandes hidrelétricas) pelas energias positivas (solar, eólica, pequenas hidrelétricas).

Conclusão

O grupo, durante o processo de construção do blog, foi obtendo cada vez mais informações que puderam sanar as dúvidas de seus integrantes e que agora está sendo compartilhado através do blog Clima & Tempo. Construção: o geupo foi fazendo pesquisas, elaborando textos, compartilhando idéias e selecionando as melhores informações para serem divulgadas neste blog. Foi possivel, durante o trabalho, a interação do grupo onde este se sentil satisfeito pelas pesquisas realizadas e pelo resultado final do trabalho.

Bibliografia

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http://www.jornallivre.com.br/91602/por-que-chove-granizo.html
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http://www.colegioweb.com.br/geografia/pressao-atmosferica
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Paginas abertas entre os dia 13 a 15 de agosto
BOLIGIAN, Levon; Geografia: espaço e vivência: volume único: ensino médio / Levon Boligian, Andressa Turcatel Alves Boligian. – 2.ed. – São Paulo: Atual, 2007.
LUCCI, Elian Alabi; Território e sociedade no mundo globalizado : geografia geral e do Brasil: ensino médio, volume único / Elian Alabi Lucci, Anselmo Lazaro Branco, Cláudio Mendonça. – 1. ed. – São Paulo: Saraiva, 2005.
TAMDJIAN, James Onning; Geografia geral e do Brasil: Estudos para compreensão do espaço : ensino médio / James & Mendes. – São Paulo : FTD, 2004. – (coleção delta).